24 de fevereiro de 2013

Mais alevins

Afinal já não é só um alevim no tanque dos endlers, hoje já vi com certeza absoluta três distintos, mas parece-me que pode haver pelo menos mais um ou dois. Não sei se nasceram entretanto ou se ontem não os consegui ver, estavam no sítio para onde não olhei com muita atenção, junto à Ceratophylum demersum na zona da superfície, o que é um lugar bastante óbvio até, mas distraí-me com outro a nadar junto à cryptocorine.


A foto é má, mas consegue-se ver dois alevins distintamente.

23 de fevereiro de 2013

Alevim de endler

Vi hoje um alevim no aquário dos endlers, só consegui ver um durante uns 15 minutos em que estive à procura de mais, estava a aventurar-se em redor da cryptocorine que domina o aquário, a Limia tridens fêmea tentou comê-lo sem conseguir. Este é provavelmente o sobrevivente de um grupo maior. Vou ter que pensar em passar as limias para outro tanque.

21 de fevereiro de 2013

Areia de rio

Ando faz uns dias a pensar numa nova montagem para o aquário de 70 litros, não estou nada contente com a forma como actualmente está, com akadama que não consigo libertar de algas e sem uma ideia que o estruture. De resto cada vez acho menos interesse a substractos tipo akadama e granulados do género da ADA e outras marcas, será bom para quem quer fazer plantados tipo nature aquarium e iwagumi, mas esse tipo de aquário cada vez me interessa menos, aquele aspecto tão limpo e "ajardinado" parece-me artificial. Além disso tenho cada vez mais a opinião que os plantados, desse tipo, são para quem gosta de jardinagem mais do que de peixes - nesse tipo de aquário os peixes são só um acessório decorativo muitas das vezes. Bem, opiniões sobre o que está na moda em termos de aquascaping à parte, a mim cada vez mais o que me interessa são aquários de biótopo pensados em função dos peixes que lá quero manter, nesta lógica estou estou com a ideia de fazer no aquário de 70 litros um biótopo estuarino da América do Sul e Central (eventualmente convertível no futuro em salobro para Micropoecilia picta), arenoso, despojado, água dura, e algumas plantas resistentes, estou a pensar principalmente em valisnérias e talvez ceratophylum.

Isto tudo para dizer que andava havia uns dias a pensar no tipo de areia que deveria utlizar, da ADA e coisas semelhantes estava fora de questão, são preços perfeitamente abusivos, areia de sílica que muita gente usa é demasiado clara e uniforme, tem um aspecto artificial, areia de praia dá demasiado trabalho a preparar, já andava a pensar correr lojas onde me lembro de ter visto em tempos areia de rio... ou em alternativa localizar um rio próximo com areia adequada e lá ir um fim de semana. Só chatices, e um bom tempo que teria que perder. Então tive a feliz ideia de passar no AKI na parte de materiais de construção: saca de areia de rio de 25 kg a 1,95 euros, granulagem, cor e textura perfeitas.

19 de fevereiro de 2013

Guppy a "mudar" de sexo (post original de 16 de Fevereiro de 2013)

Reparei ontem à noite que tinha mais um macho no aquário dos gupis, pensava que tinha quatro e afinal são cinco. Uma das três "fêmeas" está a começar a ganhar cores no corpo e já tem um gonopódio. O que vem desequilibrar ainda mais o rácio de fêmeas para machos, estou com cinco machos para duas fêmeas, felizmente estes gupies têm um comportamento diferente das variedades de aquário, exibem-se perante as fêmeas mas não passa muito disso, elas não aparentam sofrer de stress apesar da presença maioritário de machos. Espero no entanto que com rácio venha a ficar mais equilibrado nos próximos meses com a reprodução deste grupo.
É um caso curioso de um macho que só tardiamente amadurece sexualmente mas que não é tão raro quanto isso entre vivíparos.


Esta primeira foto é de 8 de Fevereiro em que se pode observar o indivíduo em causa, apesar de um pouco desfocado, e notar já uma coloração incipiente que pode até ser confundida com reflexos, bem como um gonopódio que pode também ser confundido com uma barbatana contraída. Na altura em que tirei a foto não tinha reparado em nada disto, só ontem notei que se tratava de um macho. O que na foto que se segue, tirada hoje, é já evidente.


Aqui deixo uma actualização deste post, a diferença é que as cores estão um pouco mais intensas e mais extensas na cauda. Foto tirada a 19 de Fevereiro:


15 de fevereiro de 2013

Poecilia orri - biótopo

Dois vídeos de uma espécie  de vivíparo menos conhecida no seu habitat natural. O autor dos vídeos identifica-a como Poecilia salvatoris e também a mim me parecia, porém dada a localização em que o próprio diz ter feito os vídeos tenho que concordar com o comentário que a identifica como Poecilia orri. São as duas espécies bastante parecidas, porém uma delas não está referenciada como existindo no México, em Cobá, mais especificamente, e a outra sim.

Este habitat é um cenote, uma gruta parcialmente submersa, dada a distância a que este local se encontra do mar é muito provavelmente de água doce - o que é interessante porque contraria a ideia geral de que as molies são de água salobra (várias espécies efectivamente são).



Outra coisa que reparei nos vídeos e que me pareceu interessante é a formação tipo cardume que se observa, o que pode ter que ver com este habitat concreto, algo despojado. Por outro lado parece haver também um número muito maior de fêmeas que de machos, porém isso pode ser a qualidade da imagem que engana, ou pode também ser um caso de apenas os machos dominantes exibirem um vermelho mais vivo?


14 de fevereiro de 2013

Evolução de guppy

O mesmo peixe fotografado com uma semana e pouco de diferença, além da diferença mais evidente do tamanho da cauda (que tinha sido mordida e estava novamente a crescer) há também diferenças na coloração, tanto a barbatana dorsal como o pedúnculo caudal têm agora manchas escuras bem evidentes.

Foto tirada a 3 de Fevereiro, o gupi em questão é o que está mais ao centro.


 Foto tirada a 14 de Fevereiro.

13 de fevereiro de 2013

Xenotoca eiseni

Não vou fazer uma ficha sobre esta espécie pois já existe uma excelente aqui, e pouco mais poderia acrescentar quanto a dados científicos, pelo que falarei apenas da minha experiência e observações.

Mantenho neste momento seis adultos jovens desta espécie, três machos e três fêmeas, não é o melhor rácio, um macho para duas fêmeas seria melhor, mas neste momento estou a tentar constituir uma colónia, estão num aquário de 60 litros e penso brevemente passá-los para um de 100 litros, pelo que não é a melhor opção comprar mais peixes agora - até porque já tenho neste momento no aquário oito alevins, o que me parece um bom ponto de partida para a constituição da colónia, de depois vir que o rácio não é o melhor verei que providências tomar para o corrigir.

São neste momento mantidos a 22ºc, com pH 7 e KH 8,5, o tanque como já disse leva 60 litros brutos, a vegetação é pouca por enquanto: valisnérias e uma cryptocoryne, coloquei-as principalmente para proporcionar alguns esconderijos no aquário, que se reverlarm bastante necessários, como explicarei adiante.

O aquário está montado há cerca de um mês, comecei por lá colocar quatro X. eiseni, dois machos e duas fêmeas, e inicialmente tudo estava a correr sem sobressaltos. Passadas umas duas semanas no novo tanque, um dos machos (o mais pequeno, apesar de o tamanho de os dois ser muito aproximado) começou a afirmar-se como dominante e bastante territorial. Começou a manifestar uma enorme agressividade para com o outro macho, que ficou inclusivamente com uma luxação na zona da cabeça que só recentemente, após um tratamento com Esha 2000 começou a melhorar. Rapidamente procurei minimizar o problema colocando algumas plantas no aquário para que os dois machos não estivessem sempre no campo de visão um do outro. Isto não resolveu de modo nenhum o problema, apenas permitiu ao macho agredido encontrar alguns períodos de refúgio. Após constatar que o problema se mantinha, decidi adquirir um novo macho, um pouco maior para aumentar as hipóteses de resistência à agressividade do macho dominante, e uma nova fêmea para manter pelo menos o rácio de 1:1. Durante os primeiros dois dias o macho dominante continuou a manter os níveis de agressividade, e colocou o macho recém-chegado também a esconder-se a maior parte do tempo. À medida que o novo macho se tem adaptado ao aquário tenho também notado que a agressividade do macho dominante é menor, ainda persegue os outros mas com menos insistência, tanto o novo macho como o que inicialmente era o perseguido vão mostrando alguns sinais de afirmação. Parece-me que é uma questão de tempo até a agressão deixar de ser um problema.

O macho agressor.

12 de fevereiro de 2013

Vivíparos selvagens

Voltei há poucas semanas a manter peixes, focando-me novamente em vivíparos, desta vez  das variedades não domésticas principalmente, e mantenho neste momento as seguintes espécies: Poecilia reticulata (selvagens de origem colombiana), Poecilia wingei, Limia tridens, Xenotoca eiseni e Xiphophorus maculatus (as duas únicas variedades de aquário que mantenho são estes platis, duas fêmeas bumblebee e um macho sunset wag). Nos próximos tempos irei postar sobre cada uma destas espécies e a experiência de mantê-las. Na verdade este blogue irá, daqui em diante, focar-se tendencialmente em vivíparos.















Alguns dos meus gupis selvagens.

1 de fevereiro de 2013

Novidades

Estou de volta às lides, e em breve haverão aqui novidades.